Adiamentos eventuais podem ser divertidos, motivadores e até funcionais, mas, se frequentes, exigem medidas corretivas que incluem a análise do motivo, segundo a psicoterapeuta Jude Bijou
É normal adiar tarefas e compromissos; o problema é quando essa atitude torna-se crônica. Procrastinar prejudica o desempenho profissional, gera preocupações e estresse que fatalmente abalam a motivação. Pior ainda se o procrastinador ocupa uma posição de liderança: provavelmente seus parceiros e funcionários sentem que o trabalho está travado, sem progredir.
A boa notícia é que existem ferramentas que ajudam a eliminar esse hábito. Jude Bijou, reconhecida por sua teoria da reconstrução da atitude (tema central de seu livro Attitude Reconstruction, ed. Midpoint Trade Books), pondera que às vezes procrastinar é divertido e que esperar até o último instante antes da data-limite pode até ser motivador. Em alguns casos, postergar é funcional também, já que permite distanciar-se de uma tarefa difícil até se sentir preparado para enfrentá-la.
Diversão ou funcionalidade não são argumentos aceitáveis, no entanto, se o adiamento se torna uma conduta frequente. Nesse caso, Bijou sugere uma mudança interna em nove passos: