Quando me perguntam o que há de inovador para ser feito na área de recursos humanos, respondo de imediato: tudo. Afinal, somos o tempo todo agentes de transformação e de renovação de ideias, treinamos  pessoas para revisitarem seus processos, ferramentas, serviços, preparamos o contexto cultural para que as mudanças necessárias aconteçam dentro  das organizações.

Quando penso em inovação, porém, não estou falando de tecnologias  avançadas ou de reinventar  a roda. Refiro-me ao costume diário de estar aberto a alterar um ponto de vista, a propor uma forma  mais rentável de produção, a ouvir o colega ao lado que tem um estilo de pensar diferente, uma orientação sexual distinta, uma nacionalidade de costumes ímpares. Pautar a empresa para o acolhimento da diversidade e da inclusão já é um  grande passo para pensar de outra maneira e aceitar o novo.

Como realmente engajar os colaboradores na inovação? É preciso tocá-los na alma. Estamos lidando com corações e mentes, e ambos têm de estar conectados para uma pessoa ter o hábito e a vontade de inovar.