Precificar produtos e serviços no longo prazo, de acordo com cada etapa de ciclo de vida, é cada vez mais importante, especialmente em setores com altos níveis de inovação, como alerta o estudo da McKinsey
No final da década de 1990, os três principais produtores de drives de computadores investiram cerca de US$ 6,5bilhões em pesquisa e desenvolvimento –e o fizeram em apenas quatro anos. Isso criou tanto valor para os clientes que, na década seguinte, a quantidade de bytes que poderiam ser armazenados em um drive aumentou mais de mil vezes.
Em paralelo, contudo, o preço por unidade dessa superfície acabou caindo 70%. Resultado: como não souberam precificar corretamente durante o período de inovação significativa, as três companhias acabaram acumulando prejuízos de cerca de US$ 800 milhões.
Setores de atividade inteiros podem sofrer quando suas empresas não são capazes de avaliar a importância de fixar preços de produtos e serviços conforme seu ciclo de vida. Isso é especialmente verdadeiro nas áreas em que há muita inovação e, portanto, ciclos de vida menores, tais como as de eletrônicos de consumo, bens duráveis, hardware, software, equipamentos médicos e produtos farmacêuticos. Atualmente, as empresas lançam produtos com tanta regularidade que chegam a medir seus ciclos em meses, não mais em anos.