Com o novo PMBOK, bíblia do project management, a área migra dos processos para a performance; agora, no guarda-chuva de abordagens, cada gestor deve escolher as suas e combiná-las
Por Sandra Regina da Silva
A pandemia de covid-19 materializou o mundo Vuca para a gestão de projetos. Quase da noite para o dia, uns projetos foram cancelados, outros nasceram já urgentes e todo mundo foi para casa. Com a volatilidade, as incertezas, a complexidade e a ambiguidade, somados aos desafios do trabalho remoto, a disciplina das equipes precisou aumentar, bem como o jogo de cintura.
De um lado, houve microgerenciamento “descemos até os mínimos detalhes do que foi feito, dos problemas encontrados e do que viria em seguida”, conta Luís César Menezes, diretor de projetos da Síntese Consultoria, que tomou cuidado para não ser invasivo. De outro, houve maior adoção dos métodos ágeis, por conta da quantidade de incertezas. “Aqui, além da reunião semanal, houve reuniões de 15 minutos com cada pessoa todos os dias cada uma pilotando três ou quatro projetos”, diz Menezes.