O novo paradigma do“project tailoring” permite incluir no processo até metodologias radicais, como dragon dreaming e autogestão
Por Katia Simões
Vivemos a era da mudança, com o ser humano ficando insatisfeito com muita rapidez, segundo Felipe Iotti, head de RH do Gi Group Brasil. “É preciso que as empresas se reinventem porque os anseios mudam. As pessoas querem sentir orgulho de seu local de trabalho”, afirma o executivo da multinacional italiana de recursos humanos. “Cada vez mais é preciso criar ambientes abertos para a colaboração, que gerem confiança, que enxerguem o que cada um é capaz de agregar à entrega e não a hierarquia, que facilitem a prática da liderança por influência e o engajamento do time.”
Esse seria um excelente pitch para o gerenciamento de projetos proposto pelo novo PMBOK, nº 7, que dá muito mais ênfase a práticas adaptativas e colaborativas – as ágeis – do que antes. Porém, se o ambiente de colaboração e autono-mia no gerenciamento de projetos deve se insta-lar com rapidez, metodologias mais radicais do que as ágeis podem ser bem-vindas. Na nova lógica formalizada no PMBOK nº 7, que recomenda ao líder de projeto combinar tantas abordagens quanto forem necessárias em cada caso, em vez de adotar uma única abordagem, até essas metodologias colaborativas radicais começam a entrar nos escritórios de projetos. (Para serem mistura-das com conceitos tradicionais e ágeis, é claro.)