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Então, como disse, meu assunto é confiança criativa. E gostaria de começar com uma definição dos termos, porque o que vejo é que por esses anos que tenho pesquisado e escrito sobre esse assunto,

o que vejo é que quando menciono confiança criativa a alguém, diga-se talvez alguém sentado do meu lado no avião, imediatamente tem uma história.

E começa com sua história e então muito frequentemente para. E diz: "Ei, espere aí. O que quer dizer exatamente com confiança criativa?" Porque, de repente, não tem certeza. Então, quero começar

com uma definição. E minha definição de confiança criativa são duas coisas em medidas quase iguais. E a primeira parte da confiança criativa é essa habilidade humana natural.

Todo mundo tem isso. Todos. Essa habilidade humana natural de ter uma ideia nova. E podem pensar que conhecem algumas pessoas que não têm essa habilidade.

Podem pensar que seu chefe não tem essa habilidade. Mas acredito que todos têm, e minha prova para isso é o jardim de infância. Todos foram para o jardim de infância.

E se perguntar a um monte de crianças de 5 anos: "Quem aqui é um artista? Quem aqui é criativo?" "Eu, eu, eu, eu!" Não é?

Todos são criativos com 5 anos. E então, essa criatividade ainda está lá dentro delas, não tem que ensinar isso. Só tem que destravar,

dar às pessoas ferramentas para expressar essa criatividade. Não tem que incutir essa habilidade bruta, porque todos já a possuem. Mas, isso não é o suficiente. Isso é só metade da confiança criativa.

Porque a outra metade é igualmente importante. É a coragem de saltar. É a coragem de agir. E às vezes, essa coragem toma a forma de simplesmente levantar sua mão.

Porque quando fizemos a pesquisa e escrevemos sobre confiança criativa, o que descobrimos é que algumas pessoas, especialmente jovens, especialmente na parte inferior da organização:

estão em uma reunião, onde algum problema difícil está sendo discutido.

E têm uma ideia que acham que pode ajudar.

E estão prestes a levantar sua mão e dizer sua ideia, e então olham ao redor. E olham ao redor da sala, e metaforicamente olham ao redor de toda a empresa.

E isso não é verdade em empresas como a Brasilata; ouviram a história de ontem. Mas em muitas empresas, o que as pessoas me dizem nas suas conversas de primeira mão com as pessoas, dizem:

"Não, talvez eu não levante a minha mão." Olham ao redor e dizem: "Se eu levantar minha mão, as pessoas podem rir de mim. As pessoas podem achar que sou burro ou que minha ideia é doida.

Se levantar minha mão, posso atrair a atenção do advogado do diabo. Se levantar minha mão, posso por fim prejudicar minha carreira." E então não levantam.

Não levantam sua mão. E nem sequer sabemos. Eles nem sequer sabem se era uma boa ideia. Até que ponha a ideia na mesa, e debata e experimente,

até que as pessoas tenham uma chance de aplicar seu conhecimento e sabedoria, ainda nem sequer temos certeza se era uma boa ideia. Mas tem que levantar a mão.

Se é esse indivíduo, tem que expressar sua ideia. E se é o líder na sala, tem que extrair essa ideia, porque precisamos de mais ideias.

Enfrentamos desafios que nunca vimos na história do mundo. E precisamos que todas as nossas melhores ideias sejam expressadas para que possamos construir sobre elas.

Eis um exemplo de algo escondido, mas à vista. Alguém tem uma mãe ou uma avó...? Ou talvez sejamos honestos, se é alguém como eu, fazemos nós mesmos esse processo uma vez por semana.

É o melhor. E tem sido o melhor por 60 anos pelo menos, pelo que sei.

Se tem que tomar mais que um remédio regularmente, retira da embalagem do médico e coloca nesses pequenos compartimentos diários. Então, tem sido assim por tanto tempo que paramos de pensar nisso, certo?

Bem, alguém, um CEO fundador de uma startup na costa Leste dos EUA olhou isso e disse: "Tem que ter um jeito melhor." E então, ele abordou isso de uma forma completamente diferente,

em que seus remédios agora vêm da farmácia nessa pequena caixa com toda essa série de envelopes plásticos conectados. E então, quando acorda de manhã, tudo o que tem que fazer

é pegar o pequeno envelope de hoje. Se é 8am na segunda-feira, tome os remédios que estão nesse pacote. Não há separação, contagem, tentar se lembrar se tomou...

Se passou das 8am na Segunda e ainda vê esse pacote com remédios dentro, perdeu a hora, é hora de tomá-los agora.

Então, é maravilhosamente simples para o cliente. É ótimo quando viaja também, como descobri nessa viagem.

É simples para o cliente. Às vezes, é um pouco mais complexo nos bastidores, mas tudo bem, esse é o seu trabalho: gerenciar essa complexidade para que possa torná-la simples para os seus clientes.

E quando entrevistei o fundador, o CEO atual, a empresa se chama PillPack, entrevistei ele, seu nome é TJ Parker, ele disse: "Sabe Tom, lutamos com muita complexidade para fornecer essa simplicidade.

E é isso que podemos fazer pelos nossos clientes." Conhecemos nosso negócio, nossa indústria. Podemos gerenciar essa complexidade. Se pudermos fornecer simplicidade a eles, eles nos recompensarão.

Quer ser o tipo de indivíduo, o tipo de empresa que tenta coisas o tempo todo. Não é todo experimento que vai ter sucesso. E tem que estar preparado para possibilidade

de que alguns desses experimentos fracassarão. E se estabelecer de antemão, se falar para o seu chefe, se falar para o seu cliente que é um experimento, é um pouco mais fácil, amortece o choque quando não tem sucesso.

Porque estabelece como experimento do início. Se tem dados, se tem uma mensagem, se tem algo que é realmente importante para você amarre em uma história. A história levará seus dados adiante.

Mas sua história não tem que ser longa. Na verdade, não deveria ser longa. Quer que sua história, como disseram, quer que seja o mais simples possível comunicando sua mensagem. E o mestre da história simples,

a melhor pessoa que conheci na minha vida foi Steve Jobs. Meu irmão, David, foi amigo muito próximo de Steve durante sua vida. De fato, como evidência disso, meu irmão conheceu sua esposa

em um encontro às cegas na casa de Steve. Steve deu uma de cupido e achou 2 pessoas, meu irmão na Califórnia, e Kathy Branscomb em Boston, e os juntou na casa dele para jantar em um domingo à noite. E um ano depois, no casamento,

eu era padrinho, e a noiva veio ao altar com aquela música tocando, e Steve estava sentado ali no corredor, e ela parou a música para dar um beijo na bochecha de Steve.

E então, eu tive a chance rara de encontrar Steve algumas vezes. Mas Steve era tão bom com histórias. E só um dos muitos exemplos foi quando tocadores de música digital surgiram.

Havia um monte de tocadores no mercado antes do iPod chegar ao mercado. E todos falavam de sua taxa de compressão, dessa tecnologia chamada MP3, e de quantos Gigabytes de armazenamento tinham.

E eu estava pensando: "Ah, não acho que preciso disso." E então, Steve se levantou na Apple Worldwide Developers Conference, uma diferente... Steve se levantou naquela conferência

e contou uma história de 6 palavras. E a história de 6 palavras foi: mil músicas no seu bolso.

Essa poderia ser a trilha sonora da sua vida. Compre esse produto, e tenha mil músicas no seu bolso. E de repente, eu precisava de um. De repente, precisava ter um.

Eu e todos os outros esperando na fila da loja da Apple para ter mil músicas nos nossos bolsos. Não estávamos interessados em tocadores de MP3.

Um dos do começo, a propósito, se chamava Rio.

Não estávamos interessados em tocadores de MP3, mas estávamos de repente interessados em mil músicas no nosso bolso. Qual é a sua história de 6 palavras?

Qual é a sua mensagem que pode reduzir tanto que todos ouçam e todos queiram? Pensem no poder de contar histórias. Como vai fazer sua mensagem viver com uma história?

Então, lembrem, havia só 4 ideias. Essa é a primeira; se trata de misturar sua tecnologia com humanidade, de descobrir o que humanos ao seu redor realmente querem e do que precisam.

Até se eles mesmos não sabem ainda.

A segunda: trate a vida como um experimento. Esteja disposto, como James Dyson, a ter algum fracasso no caminho, desde que esteja fracassando para frente, em direção ao sucesso.

Construa uma organização que aprende. Seja o tipo de empresa que está sempre aprendendo. Até se for o número um na sua indústria, quer continuar aprendendo,

quer aprender mais do que a concorrência. E então, alavanque o poder de contar histórias. Pegue os seus dados, a sua mensagem, e amarre uma história ao redor, porque

a história levará sua mensagem adiante. Se puderem fazer essas 4 coisas bem, se puderem levar essas 4 ideias com vocês, isso irá muito longe para te ajudar a construir, alimentar e reforçar

sua própria e única confiança criativa. Muito obrigado.