Depois da concordata da Kodak, os investidores que assumiram as dívidas fizeram um spin-off da divisão de scanners e inteligência na captura de imagens e vêm reinventando a marca
Qual é a relação entre Kodak Alaris e Kodak? Essa é a pergunta que os executivos de grandes corporações me fazem sempre que conhecem nossa marca de soluções de scanners e inteligência na captura de imagens corporativas. Fico feliz: falar do nascimento da Kodak Alaris me é uma tarefa prazerosa, pois atuei como responsável pelas vendas da unidade de negócios de document imaging na Kodak, onde ela começou a nascer, e também na divisão Kodak Alaris, que surgiu em 2013 impulsionada pela necessidade de captura do documento corporativo e gestão do tráfego da informação.
Na época, várias empresas buscavam inovação, e desenvolvemos, entre outras coisas, soluções que digitalizam cerca de 400 imagens por minuto e que reconstroem imagens mesmo quando os documentos estão bem danificados, além de fazer softwares integrados que, no ato da digitalização, enviam automaticamente a informação para avaliação de um órgão. Essa estrutura de digitalização inteligente logo se consagrou como a mais lucrativa da empresa.
Em 2012, a Kodak passou por uma reestruturação e pediu concordata, processo que levou cerca de um ano e meio. As negociações foram assumidas pelo fundo de pensão KPP, do Reino Unido, e a divisão de scanners e softwares para captura de imagens foi identificada como de grande potencial pelos novos executivos, especialmente ao conhecerem o universo de tecnologia criado em torno do negócio, na China. Visionários, eles decidiram pela continuidade das atividades em uma nova marca: a Kodak Alaris.