Empresas de destaque vencem o teste do talento atendendo a um conjunto de seis princípios orientadores, coerente com sua estratégia e cultura, conforme estudo de oito pesquisadores das universidades Insead, Cornell, Cambridge e Tilburg
Se formos perguntar a empresas de todo o mundo quais os maiores desafios que enfrentam atualmente, um dos grandes, aclamado por unanimidade, será construir e sustentar um fluxo forte de talentos. Como fazem isso? Nós fomos perguntar a multinacionais de ponta como estão enfrentando o teste do talento. Examinamos dados qualitativos e quantitativos de 33 empresas de uma ampla gama de setores de atividade em todo o mundo, e nossa principal descoberta foi que a vantagem competitiva na gestão de talentos não vem só da identificação de atividades-chave e da subsequente implantação de “melhores práticas”, que são presas a seu contexto, e sim de seis princípios orientadores muito específicos, que conseguimos formula a partir das respostas de 18 companhias estudadas em profundidade.
A estratégia corporativa é o ponto de partida natural para pensar a gestão de talentos. Em função da estratégia da companhia, de que tipo de talento precisamos? Por exemplo, a estratégia de crescimento da GE é baseada em cinco pilares: liderança tecnológica, aceleração na área de serviços, reforço nas relações com o consumidor, alocação de recursos e globalização.
Mas a alta gestão da GE entende que implantar essas iniciativas pode ter menos a ver com planejamento estratégico do que com atrair, recrutar, desenvolver e posicionar as pessoas corretas para orientar o esforço.