A velocidade da mudança torna essas empresas alternativas aos bancos uma necessidade, inclusive no mercado corporativo
Fintechs são a bola da vez. Em plena crise nacional e mundial, empresas focadas em utilizar a tecnologia para resolver problemas que os sistemas bancário e financeiro carregam há décadas estão crescendo a taxas de dois ou até três dígitos ao ano. No mundo, elas atraíram mais de US$ 22 bilhões em 2015, um salto enorme em relação aos US$ 4 bilhões de 2013, segundo dados da consultoria Accenture.
Junção dos termos “finance” e “technology”, fintechs são empresas que utilizam a tecnologia digital para modernizar a vida financeira de pessoas físicas e jurídicas. Atuam em várias verticais, como meios de pagamento, renegociação de dívidas, crédito, seguros, câmbio e criptomoedas.
Você muito provavelmente já ouviu falar de alguma fintech B2C, ou até a utiliza, como o cartão de crédito Nubank ou o sistema de contabilidade pessoal GuiaBolso, ambos já com mais de 3 milhões de usuários. Fazem parte de um grupo seleto de pouco mais de 20 startups brasileiras de tecnologia financeira com estrutura de gente grande, elevados aportes de capital e faturamento anual considerável. No total, existem mais de 200 fintechs no País.