Especialistas sugerem como as empresas podem utilizar a arquitetura de escolha em seu negócio. O ponto de partida é responder a seis perguntas
Nudging, ou arquitetura da escolha, é como chamamos vários métodos que visam influenciar as ações das pessoas, de maneira positiva e ética, por meio do conhecimento científico. Na definição de Pelle Hansen, “nudge” é “qualquer tentativa de influenciar o julgamento, a escolha ou o comportamento das pessoas de uma maneira previsível, que (1) é possibilitada em virtude de limites cognitivos, vieses, rotinas e hábitos na tomada de decisão individual ou social, que impõem barreiras para que as pessoas ajam racionalmente em seu próprio interesse; e que (2) funciona valendo-se desses limites, vieses, rotinas e hábitos”.
O conceito e a expressão foram apresentados no livro Nudge: o empurrão para a escolha certa, dos economistas Richard Thaler e Cass Sunstein. Em outro livro, "Misbehaving: The Making of Behavioural Economics", Thaler afirma que a releitura de "O design do dia a dia", de Donald Norman, foi sua inspiração para unir os princípios do design thinking com os insights das ciências comportamentais para apoiar a elaboração de políticas públicas que aprimorassem as decisões dos cidadãos no que tange a saúde e poupança.
Talvez tenha chegado a hora de você pensar seriamente em montar uma equipe dedicada à ciência comportamental em sua empresa – ou um “departamento de nudge”, como vamos nos referir a tal equipe neste texto.