Não perca mais tempo em tarefas que não o apaixonam. O único parâmetro de seu trabalho deveria ser a felicidade, prega o consultor Michael Bungay Stanier
Você se anima a responder a algumas perguntas incômodas sobre si mesmo? Por exemplo: sente que o entusiasmo pelo que faz estimula sua vida? Levanta-se todo dia ansioso para se dedicar a uma tarefa desafiante e inspiradora, que, além disso, significa valiosa contribuição para as pessoas que o rodeiam e para o mundo em geral? É consumido pela paixão? Fica à vontade realizando um trabalho em que se sai bastante bem e cuja importância, embora o deixe satisfeito, não representa uma provocação a sua inteligência? Ou está perdendo tempo e energia –e, em última instância, sua vida– em um trabalho ruim?
Michael Bungay Stanier, fundador da firma de consultoria Box of Crayons, acredita que a maioria de nós realiza muito “trabalho bom” (tarefas necessárias que realizamos sem esforço) ou muito “trabalho ruim” (sem sentido) e não o suficiente de “trabalho genial” (que faz diferença). Isso ocorre, simplesmente, porque estamos muito ocupados realizando toneladas de pequenas tarefas que nos impedem de sentar para refletir sobre o cerne da questão: a que dizemos sim e a que dizemos não?
As pessoas, em geral, aspiram a um trabalho com sentido. No entanto, esse objetivo se perde vez por outra entre as múltiplas ocupações e tarefas que devem ser executadas com urgência. Se você é dos que esperam que chegue logo o fim de semana para descansar (e, na realidade, a única coisa que faz é ficar o dia todo checando e-mails), então deveria reservar um tempo para ler o manifesto digital de Stanier no ChangeThis (http://changethis.com), site que se dedica a difundir novas ideias, ou, então, o livro Do more great work (ed. Workman Publishing), elaborado por ele para ajudá-lo a refletir sobre seus pontos fortes e os valores que regem sua conduta. A finalidade: devolver sua consciência e sua paixão.