Ainda não existem tratados oficiais, acordos internacionais ou marcos bem definidos do que se trata a fluência digital. O próprio termo, fluência digital, parece gasto, desatualizado, como a chamada “rede internacional de computadores”, nome quase oficial para a internet lá nos idos dos anos 1990.

Podemos ao menos concluir, ainda em um momento sem grandes estudos sobre o tema, que a fluência digital é uma necessidade que deriva diretamente da Web 2.0 (termo usado a partir de 2004), onde, graças à disseminação da banda larga, o usuário de internet não era mais um mero consumidor passivo. Foi na Web 2.0 que a internet começara a ser vista como uma plataforma, onde o internauta (outro termo aposentado) também compartilha e produz conteúdo. A partir deste momento, surgem uma série de termos como mídias sociais, tecnologia da informação e muitos outros, elementos que já são senso comum no imaginário de quem acessa a internet e das empresas que fazem dela um campo fundamental para seus negócios.

Podemos dizer que a fluência digital adentra a agenda corporativa até de forma tardia. Os negócios conseguiram absorver grande parte dos avanços tecnológicos dos últimos 20 anos com considerável rapidez e, com bastante criatividade, deram vida à uma vasta miríade de novos negócios e possibilidades. Olhar para um produto e pensar se ele se enquadra dentro de uma perspectiva digital é fundamental para qualquer um que tem planos de ser um player global. Abaixo apresentamos uma escala que pode lhe ajudar e entender a fluência digital do ponto de vista do produto. Você sabe se o que você oferece é fluente digitalmente?