Você certamente já ouviu a frase quase poética que representa a teoria do caos: “uma borboleta que bate as asas no Brasil pode causar um tornado nos Estados Unidos”. Quem a proferiu, citando o Brasil, foi o meteorologista e matemático americano Edward Lorenz (1917 - 2008). Fazendo simulações sobre o movimento de massas de ar num computador, Lorenz notou que deixar de fora apenas algumas casas decimais do cálculo gerava um resultado radicalmente diferente no cálculo seguinte. Em resumo, uma mudança insignificante pode, com o passar do tempo, gerar um evento nada previsível.

Pois os funcionários das empresas se veem cada vez mais em situações explicadas pela teoria da caos mudanças diversas, das condições pandêmicas às tecnologias e fusões e aquisições, provocam demandas às quais eles não sabem como responder. Outro nome para “demandas”? “Pressões.” As principais são: para ser intraempreendedores inovadores, para aprender o tempo todo (e mostrar autoliderança), para trabalhar mais em equipe, para ter accountability e para aceitar, por aquela intensidade de trabalho, aquela quantidade de salário.

Este Dossiê trata do assunto em seis artigos, começando por mapear cada questão e oferecendo soluções práticas que possam reduzir o caos sentido.