Todas as empresas precisam criar um futuro melhor para si, na forma de operações mais rápidas, mais precisas e mais lucrativas. Mas isso implica    criar cenários de futuro, algo que pode ser inacessível para a maioria das empresas. Não à toa, o planejamento de cenários costuma ser exclusividade de empresas de grande porte.

O professor George Barbee garante que é possível criar cenários com poucos recursos, trabalhando criativamente. Isso depende de dois passos:

1- Desenvolva sua “rede de previsões”. 

Encontre pessoas em sua organização que pensem de maneira criativa. Inicie com aquelas poucas que você conhece melhor e com as quais se sente mais à vontade. Marque reuniões, converse e compartilhe histórias de sucesso.

Em seguida, foque os encontros em discussões sobre para onde a empresa deve ir e o melhor caminho para chegar ao destino. Ao final das reuniões,  peça que cada participante indique dois ou três colegas igualmente criativos, tomando o cuidado de preservar a diversidade – funcional, geográfica, cultural.

Procedendo assim, logo você terá um grupo com que conversar de maneira significativa sobre o futuro. Aproveite esse grupo para criar cenários que envolvam clientes-chave.

2- Aprimore suas práticas “imaginativas”.

Em sua rotina diária, diga de modo recorrente: “Vamos imaginar que...”. Pode ser decisivo mudar o rumo de uma conversa com um convite desse tipo. Imaginar pode levá-lo a lugares novos e interessantes, tornando as discussões da rede de previsões ainda mais ricas. Em vez de debater apenas os problemas ou desafios imediatos, o grupo consegue mergulhar em uma análise mais profunda e de longo prazo.

Imaginar um cenário futuro também pode afastar seu pensamento das preocupações internas da organização e mantê-lo mais alinhado com o que passa pela cabeça de seus clientes.

Barbee conta que, em um trabalho, imaginou um futuro em que os clientes vinham em primeiro lugar, e esse foi o primeiro passo para a empresa em questão se globalizar. O convite à imaginação levou vários executivos a falar de seus clientes com operações globais e dos problemas que eles precisavam resolver.