Esse método para gerar inovação diferencia-se por lidar bem com problemas complexos, que não são bem definidos e, em geral, envolvem pessoas; primeiro, ele define cada problema com empatia por quem o sofre e só então oferece soluções
Consultorias tradicionais vêm adquirindo empresas especializadas em design thinking (DT): a Accenture comprou a Fjord, a McKinsey comprou a Lunar, a Deloitte comprou a Doblin. Diversas organizações industriais e varejistas, hospitais, serviços públicos, ONGs, incubadoras de negócios e bancos já usam o design thinking cotidianamente para gerar novos modelos de negócio, desenvolver produtos ou serviços, rever seus processos internos. Só a IBM já treinou mais de 10 mil funcionários, e a Infosys, 73 mil.
O movimento confirma: o “pensamento do design” veio para ficar, embora ainda cause desconforto e uma ponta de medo no meio empresarial. O gestor pensa: “Agora terei de virar designer?”.
O método de inovação conhecido como design thinking surgiu no curso de engenharia mecânica da Stanford University em 1958, quando o professor John Arnold iniciou uma disciplina de desenvolvimento de produtos centrado no ser humano.