Quando o conhecimento factual é exposto à imaginação, “fazedores” de negócios podem se tornar “sonhadores” criativos
Em períodos de grande mudança, como o atual, uma das habilidades mais importantes de se ter é a imaginação. É o que nos capacita a inventar novos modelos de negócio, criar marcas diferenciadas, transformar problemas em oportunidades. Assim, compreender como a imaginação funciona –e se desenvolve– também é tarefa-chave para os líderes atuais.
A imaginação tem tudo a ver com sonhos. Quando estudaram o cérebro de músicos de jazz durante o improviso, os neurocientistas Charles Limb e Allen Braun descobriram um padrão que não existia quando eles tocavam sequências memorizadas. Tais padrões se parecem muito com os detectados em nosso cérebro durante o sono REM, quando sonhamos.
Sonhar e improvisar caracterizam-se pela atenção fora de foco, associações não planejadas ou irracionais e aparente perda de controle. Uma vez que aprendemos o “truque” de sonhar –dissociar nossos pensamentos do linear e do lógico–, podemos nos tornar mananciais de originalidade.