Se quisermos ampliar impactos positivos e destravar todo o potencial das empresas, é preciso considerar outro tipo de transformação – a de consciência – e fazer com que elas se cruzem. É nessa intersecção que mora a prosperidade exponencial
Outro dia uma amiga paulistana me contou que alugou um carro pelo Turbi para passar o fim de semana na praia em um apartamento alugado pelo Airbnb, com seu namorado que conheceu pelo Tinder. Saíram mais tarde do que o previsto por conta do atraso de suas compras de supermercado feitas pelo Rappi. É que o entregador teve problemas para alugar a bicicleta no app de bikes compartilhadas. Para aproveitar esses 30 minutinhos de atraso, montou sua playlist no Spotify, chamou o DogHero para passear com seu cachorro e adiantou uma consulta por telemedicina feita pelo aplicativo de seu seguro-saúde.
Eu não sei você, mas acho maluco pensar que em apenas dez anos, com um cartão de crédito e um smartphone, colocamos no bolso de milhões de pessoas hospitais, supermercados, carros etc.
Na última década, vivenciamos mudanças profundas por conta da criação e da adoção de tecnologias digitais nos negócios. Praticamente todo evento corporativo dos últimos anos tinha como principal pauta a famosa Transformação Digital (ficou tão importante que até me sinto obrigado a escrever as iniciais com letras maiúsculas).