Segundo essa abordagem, o executivo deve combinar os papéis de gestor, dirigente e promotor de engajamento ao mesmo tempo, algo que requer trabalho pesado e muita consciência
É comum ouvir lamentos sobre a situação dos líderes hoje. Isso se deve, em parte, ao fato de o conceito de liderança ter mudado muito em anos recentes, conforme o ambiente de negócios foi ficando mais volátil e incerto.
Temos novas expectativas sobre como os líderes devem agir. O velho modelo de um grande líder já não funciona; os líderes mais efetivos da atualidade fazem mais do que apresentar resultados. Eles também desenvolvem as capacidades das pessoas em torno de si e constroem equipes e sistemas eficazes, de modo que resultados não imaginados são alcançados. Liderança agora tem a ver com trabalhar pesado, o que requer pensar muito, por sua vez.
São três os modelos de liderança que coexistem hoje. Apresento uma quarta abordagem, o modelo integral, correspondente ao que chamo de líder consciente (thoughtful) – trata-se de uma articulação desses três sistemas, que consegue, assim, contemplar as novas demandas da liderança.