É claro que pessoas mais inteligentes tendem a formar um grupo mais inteligente; a soma das inteligências individuais costuma influir na inteligência coletiva resultante. Mas “a reunião de pessoas inteligentes não necessariamente forma uma equipe inteligente”. Esse aparte foi feito pelo pesquisador da MIT Sloan Thomas Malone, com base em pesquisas, que registra, em sua experiência, equipes medíocres formadas por pessoas individualmente inteligentes. Então, o que torna uma equipe inteligente?

Para responder a essa pergunta, Malone, como líder do centro do MIT que estuda a inteligência coletiva, conduziu um experimento com 700 pessoas, organizadas em grupos de três a cinco integrantes, e fez uma série de descobertas. Por exemplo, fatores que eram considerados indicadores decisivos de inteligência coletiva mostraram-se pouco relevantes, como a segurança psicológica e a consciência coletiva.

Três aspectos emergiram como bastante associados à inteligência coletiva: a percepção social média dos participantes, a igualdade de contribuição e a proporção entre homens e mulheres (quanto mais mulheres, maior a inteligência coletiva).