Elas convertem seus usuários em motor de crescimento, aproveitando o poder da web 2.0, caracterizada pela colaboração, para crescer em ritmo exponencial. Adam Penenberg, autor de "Viral loop", explica as características dessas companhias
Você já se perguntou qual é o segredo das empresas que tiveram os mais rápidos índices de crescimento dos últimos 15 anos? Facebook, LinkedIn, e-Bay, Twitter, entre outras? Adam Penenberg, sim. Ele é um importante “writer” (é como se chama o jornalista de mídia impressa nos Estados Unidos) e foi justamente quando entrevistava Marc Andreessen, o célebre cofundador do Netscape, e a executiva Gina Bianchini que ele teve a ideia de seu último livro: Viral loop – como o crescimento viral transformou YouTube, Facebook, Twitter em gigantes e converteu audiência em receita, que foi publicado no Brasil pela editora Campus/Elsevier em 2010 mesmo.
A entrevista dele com Andreessen e Bianchini, pu-blicada em HSM Management nº 71, era sobre o Ning. “Foi muito interessante, porque se trata de uma plataforma para gerar redes sociais. Se alguém é fanático por cozinha latino-americana, por exemplo, e quer criar uma rede de pessoas interessadas nesse tema, pode fazê-lo facilmente por meio do Ning”, comenta Penenberg.
O site teve sucesso imediato. Em apenas quatro meses, com as ferramentas disponibilizadas pelo Ning, formaram-se 60 mil redes sociais. Em abril de 2009, superavam 1,3 milhão. Para descrever esse crescimento exponencial, Andreessen usou o termo “viral loop” (circuito ou ciclo viral). O objetivo foi ilustrar a divulgação gerada espontaneamente pelos usuários e que havia permitido a expansão do site sem a necessidade de investir em publicidade ou em marketing. Ele investigou outras empresas “virais” e, nesta entrevista exclusiva a HSM Management, repassa suas principais descobertas.