Um número cada vez maior de profissionais e organizações fornece recursos, ferramentas e redes de contato para empreendedores, fazendo surgir um novo setor, como revela esta reportagem
O Vale do Silício é uma meca de startups no coração da Califórnia, mas não é só ali que a “indústria do empreendedorismo” está acontecendo. Em várias partes do mundo, ela é composta por players diversos, como empresas, programas e eventos que oferecem diferentes tipos de capacitação e mentoria, além de conexão com investidores, desenvolvedores de tecnologia e empreendedores que já passaram por tal experiência. Esse grande leque de recursos é oferecido por players tão distintos como o Google ou a Zappos, incubadoras e aceleradoras, organismos governamentais e não governamentais, investidores profissionais, competições entre startups que premiam as melhores com recursos etc.
Um exemplo de player é o oferecido pela Entrepreneur Week (EW). Seus eventos de uma semana de duração rodam de cidade em cidade e circulam por várias regiões do planeta. O objetivo é gerar conexões em um espaço de aprendizado comum, no qual os empreendedores possam se sentir parte de uma comunidade. O lema –“Be driven”– fala da conveniência de se deixar impulsionar.
A EW foi fundada nos Estados Unidos pelo especialista em gestão, marketing e desenvolvimento de empreendimentos Gary Whitehill. Considerado um visionário no tema, ele participou em 2011, em Paris, do G-20Y Summit, encontro de jovens líderes de negócios que formula recomendações para os chefes de Estado dos países do G20 e organizações como o Banco Mundial e a Comissão Europeia.