Por Heinar Maracy

A operação de uma siderúrgica é complexa. Ainda mais se for multinacional. Por isso, é de se esperar que toda siderúrgica privilegie um modelo estruturado e seguro de gestão de projetos. Porém, em meio à acelerada transformação digital que vivemos, ficar restrito a esse caminho poderia comprometer o futuro no médio e no longo prazos. Adotar o ágil vira necessidade. A ArcelorMittal optou por ficar com o melhor das duas, criando um modelo em que ambas convivem em harmonia.

“A ArcelorMittal é uma empresa extremamente executora e já tinha a agilidade em seu DNA”, diz Raissa Bahia, gerente de PMO e transformação do negócio. “Quando comea çamos a adotar o ágil, a metodologia rapidamente foi abraçada pelas diversas áreas da empresa”, conta. “Mas isso criou outro tipo de problema: o gerenciamento de projeto preditivo passou a ser visto como burocrático e, de uma hora para outra, todas as áreas queriam usar ágil, o que poderia facilmente se tornar uma desculpa para não se ter um prazo final.” Como explica Bahia, se um projeto possui um método de solução bem definido, com cenário certo e previsibilidade, não há por que deixar de utilizar metodologias preditivas.