Conforme mais empresas se conscientizam da importância do engajamento, a cobertura desse tema pela mídia tem sido mais ampla e mais informativa. No entanto, isso não é necessariamente bom.

A professora de Harvard Teresa Amabile e o pesquisador Steven Kramer compartilharam os resultados de um projeto no qual eles coletaram mais de 12 mil registros em diários de 238 colaboradores de sete empresas diferentes. Eles descobriram que durante aproximadamente um terço do tempo, os colaboradores estavam infelizes, desmotivados ou ambos - mas nos dias em que estavam felizes, eles tornavam-se mais aptos a ter novas ideias. [1]

Artigos como este apresentam um caso convincente e baseado em dados sobre a importância do engajamento e seu impacto no desempenho. Entretanto, eles também podem confundir as empresas que não entendem o conceito de engajamento. Quando estávamos mergulhados na pesquisa para o livro que lançamos mais recentemente, ENGAGEMENT MAGIC: Five Keys for Engaging People, Leaders, and Organizations, ficou claro que palavras e frases como felicidade e trabalhar duro geram confusão e alimentam conceitos equivocados para muitas pessoas sobre o que é engajamento e o que não é. Engajamento do colaborador tem a ver com ele sentir-se feliz? Ou simplesmente tem a ver com fazer seu trabalho? Não exatamente.