Você é um gestor experiente que, na última década, aprimorou-se em determinada especialidade funcional. Percebe que o que fez nos dois ou três primeiros postos que ocupou foi, em grande parte, o que replicou nos seguintes. Os instrumentos e controles básicos são, afinal, praticamente os mesmos e você se sente familiarizado com eles.

Então, você assume uma função completamente nova. Há mais pessoas a gerenciar, milhares em vez de centenas, e elas estão dispersas. De repente, os instrumentos que antes traziam resultados são menos confiáveis e menos eficazes. E agora? Srinivas Koushik, executivo- -chefe de informação (CIO, na sigla em inglês) da Nationwide Property and Casualty Company, passou por essa situação.

Sua equipe, com 2,4 mil pes­soas espalhadas pelo mundo (das 23 mil do total da Nationwide), representava um novo desafio −mesmo para um CIO experiente. O time, que dá suporte à infraestrutura de tecnologia e sistemas da Nationwide, teve bons resultados iniciais, mas Koushik ficou perplexo diante da sensação de que somente 20% a 30% da equipe estava realmente engajada. Assim, os resultados não eram sustentáveis.