Os Correios, donos de um faturamento anual de R$ 14,6 bilhões (em 2011), completam 350 anos em 2013 com dois grandes desafios: atender à crescente demanda de envio de encomendas resultante do aumento do e-commerce e enfrentar a concorrência cada vez maior de empresas multinacionais de logística, muitas delas derivadas dos correios de seus países de origem —tornando-se, assim, uma empresa de entrega de encomendas com atuação no exterior.

Os dois desafios estão sendo liderados por Wagner PinhPinheiroOliveira, presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) desde 2010. Economista com forte atuação na área pública, dirigiu durante oito anos a Petros, o poderoso fundo de pensão da Petrobras, que é um dos maiores e mais influentes investidores institucionais do Brasil, até ser convocado pela presidente Dilma Rousseff para praticamente reinventar os Correios rumo à competitividade, à qualidade e à transparência.

Nesta entrevista concedida ao diretor da HSM José Salibi Neto, Pinheiro fala sobre como a empresa está se preparando para essa empreitada, atuando especialmente na gestão de pessoas.