O exercício de pensar em sustentabilidade expandiu, nos últimos anos, para algo além dos costumes econômicos do dia a dia. Hoje a discussão de um planeta sustentável abrange modelos de negócio inteiros, mudanças profundas do status quo e o uso incessante da criatividade para a solução de problemas e proposta de novos caminhos.
Isaac Asimov, famoso escritor de ficção científica, teve seu nome evocado diversas vezes em 2014, ano em que suas famosas previsões para o futuro completavam 50 anos. Talvez a mais comentada – tida como visionária por uns e um erro grosseiro por outros - tenha sido a de que "nem toda a população do mundo desfrutará por completo dos artefatos do futuro. Uma porção maior do que a atual será privada deles, mesmo que estejam numa situação material melhor do que a de hoje”. Seu pensamento, cunhado num distante ano de 1964, refletia um dos problemas que o autor sempre criticou no que tange o avanço tecnológico: a sua dificuldade de penetração rápida e em grande escala nas sociedades, isso quando falamos de números globais.
Iniciando esta trilha, e indo de encontro a essa visão Asimoviana, o palestrante Raj Sisodia estabelece claramente em Capitalismo Consciente: liberando o espírito heroico das empresas o papel da economia capitalista como fundamental para o avanço da humanidade e redução exponencial da pobreza. Como o mundo e seus costumes mudaram com o passar dos anos e qual o papel dos negócios e empresas neste contexto, onde cada vez mais se inserem em uma rede de interdependência entre clientes, fornecedores, comunidade e investidores.
Caminhando pelas areias do tempo, em O futuro segundo Ray Kurzweil, o inventor assume o papel de Asimov e nos apresenta, por meio de seu olhar criativo, elementos que tendem a apresentar mudanças profundas no status quo e no modo como nos relacionamos com o planeta.