Todos estamos acompanhando a controvérsia em relação à empresa norte-americana Uber, que oferece serviços de transporte privado em várias cidades ao redor do mundo. De um lado, a empresa desperta a ira de alguns, especialmente taxistas e outros grupos organizados que atuam no setor de transporte em centros urbanos; de outro, angaria cada vez mais usuários (como eu), fãs e motoristas dispostos a experimentar um novo modelo de negócio.

O controverso Uber é apresentado como um exemplo de economia compartilhada. O que é isso, afinal? (A editora me informa que a revista está produzindo uma matéria sobre o assunto para a próxima edição, aliás.)

Ouso descrevê-la como qualquer modelo de negócio no qual pessoas ou empresas cedam temporariamente a outros a capacidade ociosa de algum ativo de sua propriedade – sejam veículos, casas e roupas, sejam até habilidades e tempo livre –, com ou sem transações financeiras envolvidas.