O ano passado teve alguns marcos importantes para a indústria espacial privada, já que várias empresas realizaram seus primeiros voos tripulados. Ignorando a disputa sobre o que exatamente conta como “espaço”, tanto a Blue Origin quanto a Virgin Galactic começaram a levar turistas espaciais em passeios suborbitais, e apenas no mês passado a SpaceX lançou sua primeira equipe composta inteiramente de astronautas particulares.

Essa missão foi encomendada pela Axiom Space, que planeja várias outras missões privadas nos próximos anos e espera construir uma estação espacial privada em órbita até o final da década. Northop Grumman, Blue Origin e Nanoracks também pretendem ter suas próprias instalações orbitais comerciais em funcionamento até o final da década de 2020.

Se tudo isso se concretizar, o número de pessoas indo para o espaço na década de 2030 pode aumentar. O problema é que, atualmente, apenas as agências espaciais nacionais têm as instalações e os conhecimentos necessários para preparar os astronautas para os rigores do espaço. Um novo empreendimento chamado Star Harbor Academy espera preencher essa lacuna no mercado com uma instalação de US$ 120 milhões projetada para treinar os astronautas particulares do futuro.