Chegará o dia em que livrarias, cinemas, bancas de jornal e até a TV da sala parecerão dinossauros. A massificação da tecnologia e seu impacto nos hábitos de consumo do público e, consequentemente, nos gastos colocaram em xeque a indústria da mídia e do entretenimento.

Segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC, em 2011 serão vendidos em todo o mundo 44,6 milhões de tablets, com sistemas operacionais leves como o iOS, da Apple, ou o Android, do Google (aumento de 160% em relação a 2010), e 14,7 milhões de leitores de livros eletrônicos (quase 40% a mais). O segmento das TVs 3D crescerá 500% e o dos smartphones, 26%. E, à medida que os consumidores investem em aparelhos eletrônicos que lhes oferecem melhores experiências de uso, as vendas de microcomputadores e de telefones celulares não inteligentes despencam: o IDC projeta quedas de 39% e 56%, respectivamente, este ano.

Por mais que essas tendências representem grande oportunidade de crescimento para as empresas de mídia e entretenimento estabelecidas, até agora seu efeito provocou mais rupturas do que benefícios.