A célebre Crotonville, universidade da GE fundada em 1956, é o modelo de educação corporativa que todos gostaríamos de poder seguir. Mas e se o orçamento necessário para fazer algo similar for inviável para a maioria das empresas brasileiras? E é. Sabemos que o Brasil investe em capacitação, em média, quatro vezes menos que os EUA, e a atual crise pode ter piorado o indicador. Se não dá para abrir mão de treinar as pessoas, qual é a alternativa?

Em maio de 2014, quando cheguei à Fast Shop, já havia um centro de treinamento em operação, mas fui desafiado a repensar seu modelo baseado em conteúdo, porque, como dizem Harold D. Stolovich e Erica J. Keeps, “informar não é treinamento”. O objetivo era engajar as pessoas e conectá-las com o negócio, aplicando novas tecnologias e a metodologia que fosse ligada às metas estratégicas da companhia, desenvolvida internamente.

O treinamento se transformou por inteiro. Saímos de um modelo baseado em conteúdo para um centrado nas pessoas e nos resultados. Mudamos por completo a concepção dos colaboradores sobre o que é uma área de treinamento corporativo.