Em 2005, a metáfora de W. Chan Kim e Renée Mauborgne de um oceano vermelho, no qual a concorrência acontece de maneira “sangrenta”, e um oceano azul, no qual navegam as ideias novas e as estratégias de inovação de ruptura, exposta em seu livro A Estratégia do Oceano Azul (ed. Campus/Elsevier), mostrou aos empreendedores as vantagens da “inovação em valor” para os consumidores.

No século 16, o termo francês “entrepreneur” se aplicava aos aventureiros que partiam em busca de oportunidades no Novo Mundo, sem saber o que os esperava. No início do século 18, o economista francês Richard Cantillon chamou de “empreender” (“entreprendre”) o processo de enfrentar a incerteza nos mercados e no ambiente de negócios em geral.

A iniciativa e a inovação empresarial são fatores decisivos para o crescimento econômico e a geração de empregos, e por isso o fomento da cultura empreendedora costuma integrar as estratégias de desenvolvimento local ou regional. Em tempos de crise como a que hoje afeta o mundo desenvolvido, empreender supõe uma aposta corajosa, mas menos difícil do que encontrar um posto de trabalho convencional.