Tenho visto, cada vez mais, as pessoas perderem raízes e se desconectarem da terra e delas mesmas. A nossa vida, por sua vez, está cada vez mais conectada, com excessos de estímulos, distrações e mensagens de medo que geram demandas intermináveis para a mente.

A mente, constantemente ocupada, drena a energia para os centros racionais, reduzindo o contato energético com o solo. Assim, passamos a viver em nossas mentes, desenraizados da terra e do momento presente.

As consequências são previsíveis: os pensamentos, que na verdade inexistem, alternam do passado para o futuro; os esquecimentos são frequentes; a percepção de excesso de tarefas e de falta de tempo prevalecem; a dificuldade para se concentrar é grande, além da desconexão das próprias emoções, da irritação, do estresse e do medo.