O objetivo deste texto é claro: compartilhar com o mercado o Termômetro de Diversidade, índice desenvolvido dentro do grupo B&Partners que permite comparar o grau de diversidade dos colaboradores de uma organização com a representatividade dos marcadores sociais na população brasileira.

A maior parte das empresas no Brasil se preocupa em ampliar a diversidade dos colaboradores internos da organização, mas ainda se depara com vários desafios para sair do discurso e efetivar isso na prática. Dados da pesquisa Diversidade Aprendiz, realizada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), pela plataforma Somos Diversidade e pelo UNAIDS Brasil (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) revelam que os percalços começam já na etapa de atração de talentos diversos. As empresas buscam candidatos de grupos marginalizados sem tomar diversos cuidados, como o de adequar as exigências de qualificação, o que leva ao não preenchimento das vagas. A preparação da cultura organizacional para propiciar um ambiente verdadeiramente inclusivo também demanda maior atenção por parte dos líderes de RH, já que este é um fator preponderante para a retenção dos talentos oriundos de minorias sub-representadas contratados.

O interesse por ampliar a diversidade nas organizações resulta de transformações na sociedade e de pesquisas que mostram como a diversidade corporativa aumenta a performance financeira das empresas, a capacidade de inovação e a maior atratividade pela marca empregadora.