Esses períodos permitem às empresas desfazer-se de negócios e práticas que deixam a desejar, segundo os especialistas Rita Gunther McGrath, da Columbia Business School, e Ian C. MacMillan, da Wharton. E há um método para fazer isso
As manchetes deprimentes que temos lido nos jornais são apenas manifestação de um fenômeno que há muito se esboça: os famosos “ventos de destruição criadora” de Joseph Schumpeter, aqueles que incidem sobre o que antes eram negócios relativamente estáveis e até maduros.
Infelizmente, muitos líderes de hoje não têm a mentalidade nem recorrem às iniciativas corretas para ajudar organizações a sobreviver. Eles cresceram com práticas gerenciais adequadas a uma era diferente –de barreiras mais altas à entrada de rivais, custos de transação mais elevados, concorrentes menos capazes, mercados crescentes e cada vez mais afluentes e muitos menos informações. Porém os ambientes com que deparam hoje são menos previsíveis, mais complicados e mais voláteis.
À medida que a incerteza aumenta, as empresas encontram uma relação incerteza-conhecimento alta. Isso é um grande problema, porque os líderes tendem a tomar decisões com base em velhas premissas, o que geralmente leva a resultados infelizes.