Algumas vezes parece realmente que as pessoas são o ativo mais importante das empresas. É cada vez mais raro acontecer um evento corporativo sem que o presidente ou alguém da diretoria fale sobre como o talento é importante para o sucesso, como é preocupante a escassez de talentos, como determinado CEO pretende atrair novos talentos. 

Ao mesmo tempo, no entanto, os tais talentos estão ocupados em decorar seu escritório com tiras do personagem Dilbert ou postando comentários desrespeitosos sobre seus chefes no Facebook. O contraste é gritante: enquanto o topo da organização faz declarações públicas de devoção ao talento, os funcionários enviam mensagens céticas –e mesmo cínicas– de descontentamento. Além de irônica, essa situação demonstra um problema profundo na forma como muitas empresas tratam seus colaboradores mais talentosos. 

O sucesso, em um ambiente de competição global, depende da capacidade e da disposição de empresas e governos de desenvolver talentos muito além da educação convencional e dos programas de treinamento.