Em 1985, a P&G ganhou o prêmio “Fornecedor do Ano” do Walmart, mas não levou. Quando Sam Walton, CEO da rede supermercadista, telefonou ao colega da P&G para dar a notícia, não conseguiu falar com ele, tal a ineficiência do atendimento (foi transferido seis vezes), e o prêmio foi para outro fornecedor.

O episódio fez a P&G repensar sua relação com o Walmart, definindo que as duas organizações passariam a ser parceiras, colaborando em todos os níveis e em todas as funções de negócios.

O que proponho às companhias do Brasil é o mesmo exercício de repensar, não por causa de um prêmio perdido, mas porque não podemos prescindir de uma supply chain brasileira que seja competitiva. E mais: proponho que essa competitividade seja promovida com inovação em gestão, como recentemente escrevi nas redes sociais.