Segundo Pedro Zanni, professor de estratégia da FGV-EAESP, e seus colegas Luís Eduardo de Carvalho, Germán Alfonso e Saulo Bonassi, as empresas podem e devem “equilibrar” estratégias emergentes com o processo de planejamento
“Construímos o Kinect para revolucionar o modo que jogamos e sua experiência de entretenimento. Mas as pessoas começaram a usar Kinect de maneiras que nunca imaginamos. Ajudaram crianças com autismo, apoiaram doutores em salas de cirurgia, levaram o Kinect além dos jogos. A isso chamamos ‘efeito Kinect’.”
O texto extraído da página de entrada do site do Xbox, videogame da Microsoft, exemplifica bem o que está acontecendo nos dias de hoje: as empresas estão incorporando estratégias emergentes em seu processo de formulação e indo além, estimulando os clientes a ajudar nesse processo. Como faz a Microsoft, que avisa, em seu site: “Se você descobriu um novo modo de usar Kinect, adoraríamos saber”.
A ideia de que nem todas as estratégias são planejadas e muitas emergem do “nada” surgiu no meio acadêmico no início da década de 1980 e por ali ficou durante bons 30 anos, com apenas algumas raras organizações tentando aplicá-la ao mundo executivo.
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