Cloud computing. Computação nas nuvens. Em inglês ou português, não importa: esse é o nome da promessa do momento. Embute uma infinidade de benefícios –incluindo redução de custos com infraestrutura de tecnologia e atualizações mais rápidas de software– para os usuários, desde empresas novatas até grandes corporações. Esse é um futuro auspicioso, levando em conta que nem todos concordam com o que exatamente é computação nas nuvens e o que ela pode fazer.

Apesar do nome etéreo, em seus termos mais amplos, o conceito de computação nas nuvens é bastante simples. Em vez de rodar o software em computadores próprios –“nas instalações”, conforme a terminologia usada–, uma empresa compra acesso ao software em computadores administrados por terceiros. Normalmente, o software é acessado pela internet utilizando apenas um navegador. Contanto que o software tenha desempenho adequado, não importa onde se localizam os sistemas que o rodam. Eles estão “em algum lugar por aí” –na “nuvem” da internet. Como as empresas tendem a comprar acesso a esse software remoto por assinatura, a computação nas nuvens frequentemente é chamada também de “software como serviço” (SaaS).

“‘Computação nas nuvens’ é uma expressão que se refere a inúmeras tendências relacionadas a empurrar os recursos de computação –hardware, software, dados– cada vez mais para dentro da rede”, disse Kartik Hosanagar, professor de gestão de operações e de informações da Wharton School, que foi o coordenador de um painel de discussão sobre computação nas nuvens na Wharton Business Technology Conference 2009.