Minha mãe pintava telas e desenhava. Com muitos lápis e tubos de tintas de várias cores, ela ia fazendo traços até que ganhassem vida. Depois de prontas, eu olhava admirada as imagens surgidas nas telas ou na primeira página dos nossos cadernos.

Quando eu perguntava a ela como aquelas imagens aconteciam, ela dizia que fazia escolhas. Só mais tarde eu entendi que os traços e as linhas de um desenho ou de uma tela são como as escolhas para a nossa vida. O que dá vida à nossa existência é o conjunto de grandes e pequenas decisões que escolhemos tomar para construir nossa história pessoal.

Escolhas são um privilégio natural do ser humano. Nós sempre teremos escolhas a fazer diante das situações que se apresentam. Acontece que algumas trazem consequências com as quais nem sempre queremos conviver.