Isso é o que as startups oferecem quando fazem algo velho de maneira nova, sem que o cliente enxergue como é feito
Startups inovam, por definição. Elas reinventam atividades tradicionais ou criam modalidades de tecnologia e serviços. Esse é o elemento que distingue, no linguajar do mercado, uma startup de outro novo empreendimento.
No entanto, tal reinvenção nem sempre é óbvia nas atividades em que a tecnologia é meio, e não fim. O básico.com, fundado há três anos, visa reinventar o modelo de negócio e os processos de uma marca de roupas – nossa missão era criar, por exemplo, a camiseta branca perfeita, para citar o produto mais icônico de nossa linha. Isso em um setor que, apesar do glamour, é um dos menos inovadores.
Para tanto, partimos de duas premissas essenciais: a primeira pergunta em qualquer discussão tem de ser “Esta decisão vai, hoje ou no futuro, entrar em conflito com nossa missão?”, e a segunda, “Onde estão as oportunidades de materializarmos nossa proposta de valor?”.