Silêncio... Quem vive a correria diária pede por momentos de paz e silêncio para relaxar, não é mesmo? Mas é difícil imaginar a vida sem nenhum som, a vida de quem tem que encarar a surdez. Vistos com preconceito e até mesmo como vítimas de um castigo divino durante séculos, os surdos tinham pouquíssimas possibilidades de representar um papel atuante na sociedade.

No Brasil, as mudanças começaram a surgir quando o surdo francês E. Huet criou, no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES), em meados do século XIX. Depois, vários movimentos foram criados pela comunidade surda brasileira para que a língua de sinais fosse oficializada por aqui, fato que finalmente aconteceu em 24 de abril de 2002 com a promulgação da Lei 10.436.

Estas informações estão no site da SignumWeb, startup criada para facilitar a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes. A plataforma oferece comunicação em tempo real e sem agendamentos, ou seja, tem um intérprete disponível para atender, no momento em que a pessoa precisar. A ideia partiu da experiência de vida de Felipe Barros, que ficou surdo aos dois anos, por causa de uma meningite, e enfrentou muitas dificuldades para se comunicar.