Você já entrou no endereço Giphy.com? Lá se encontra uma enorme coleção de “fotografias em movimento”, que, disponibilizadas em um layout agradável e funcional, já se tornaram uma nova forma de comunicação, tanto na internet como em dispositivos móveis, como o celular. É muito fácil pesquisar os gifs, como esse formato é chamado, por tema (por exemplo, esportes, emoções e entretenimento) ou por palavra-chave (como “pets”). Com quase cinco anos de existência, a empresa Giphy tem grande parte do mérito por popularizar essas imagens animadas.

Mais de 2 bilhões de gifs são compartilhados por dia, por meio do próprio site e de plataformas como o Facebook e o Twitter. O número impressiona, mas, oficialmente, o Giphy ainda se considera em “modo de crescimento”. “Acreditamos que podemos triplicar de tamanho, ainda que isso pareça loucura”, afirma Alex Chung, um dos fundadores e CEO da empresa.

Chung tem 42 anos, idade suficiente não só para saber a história da bolha das ponto.com, na década de 1990, como para tê-la vivenciado. Por isso, é expressiva sua tranquilidade ao falar sobre como o Giphy, avaliado por investidores em US$ 600 milhões, vai conseguir ganhar dinheiro. “Temos receita”, revela. “Sabemos que podemos nos tornar lucrativos em um mês, assim que quisermos. Mas, assim como fizemos ao pensar o crescimento do negócio, planejamos o aumento da receita de forma exponencial e sustentável.”