Mistério desvendado – e em grande estilo. Os números da companhia petrolífera Saudi Aramco, da Arábia Saudita, foram finalmente revelados ao público, em abril último: ela registrou um resultado líquido de US$ 111,1 bilhões em 2018 – quase o dobro do registrado pela Apple (US$ 59,5 bilhões). E a ExxonMobil, maior petrolífera dos Estados Unidos, somou “apenas” US$ 20,8 bilhões.

Os resultados financeiros também mostraram, porém, que os ganhos da Saudi Aramco são mais instáveis que os da Apple – sobem e descem ao sabor dos preços internacionais. Em 2016, por exemplo, ano de baixa, a empresa registrou resultado líquido de US$ 13,3 bilhões.

A empresa quer, por isso, construir um futuro em que o petróleo continue sendo uma fonte relevante de energia. “Precisamos ajudar as pessoas a perceberem que o petróleo continuará sendo vital para a energia do mundo nas próximas décadas. Precisamos dar a todos a certeza de que a segurança que sempre oferecemos se manterá, por meio de nossos investimentos de longo prazo”, disse o presidente da empresa, Amin H. Nasser, na International Petroleum Technology Conference (IPTC), realizada em Pequim e publicada pelos principais veículos da imprensa mundial.