Imagine que uma empresa planeja crescer dez vezes em dez anos. Por onde ela deve começar?

No Brasil, cada vez mais executivos respondem: “Pelo departamento de recursos humanos”. Efeito colateral da crise, companhias de diferentes setores e portes querem que todos os seus profissionais trabalhem pelo crescimento. Isso tem feito emergir o modelo estratégico de RH, alternativo ao tradicional RH operacional, muito associado ao maior símbolo de sucesso brasileiro das últimas décadas, a Ambev, do Fundo 3G.

Agora, ao mesmo tempo que os modelos de negócio passam por uma “uberização”, alguns enxergam a “ambevização” do RH, inclusive em companhias de menor porte. Um gestor de gente “ambevizado” é aquele que fala a língua do Ebitda. Ele participa das reuniões executivas tomando decisões conjuntamente com as outras áreas. Guia-se por princípios meritocráticos e já passou por outras áreas de negócios.