A menos que a matriz de sua empresa se localize em outro planeta, vocês devem estar procurando maneiras de reagir às incertezas e antecipar-se às instabilidades, na esteira do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa. Se o endereço do quartel-general é brasileiro, então, é bem possível que sua reação principal venha sendo aumentar a visibilidade, resposta corporativa tradicional em um país afeito a medidas de curto prazo, por despertar a curiosidade que provoca o consumo e alavancar a inovação.

Isso, contudo, pouco está ajudando as companhias a cuidar de sua reputação ante os mais diversos stakeholders. Reputação é aquele elemento abstrato, mas real, capaz de melhorar os prognósticos de sobrevivência futura e de proteger contra os percalços presentes. É o que revela a edição 2011 do Reputation Index, na análise da DOM Strategy Partners, firma de consultoria que elabora o ranking há três anos.

No teste de reputação deste ano, passaram com louvor Bradesco, Petrobras, Itaú-Unibanco, Ambev, Banco do Brasil, Natura, Nestlé, Unilever, Coca-Cola e Whirlpool, empresas que formam as “top 10” da pesquisa e que, em comum, fazem sua principal aposta na credibilidade. Não é coincidência que três nomes da lista sejam bancos, setor que depende basicamente da confiança que inspira; tampouco é um acaso que o ranking geral guarde mais similaridade com a listagem específica de credibilidade que com a de imagem.