Famosa ela é, mas no meio tecnológico. Fora dele, nem todos a conhecem –ainda. A Red Hat comercializa uma gama de produtos e serviços baseados em softwares de código aberto, especialmente as versões mais populares do Linux. Ela já fatura US$ 1 bilhão por ano, tem pelo menos 80% das empresas da Fortune 500 na carteira de clientes e é admirada por guiar-se por três premissas mais do que nobres: abertura, transparência e colaboração.

Essa história começou em 1993, por iniciativa de Marc Ewing, recém-graduado pela Carnegie Mellon University, dos EUA, que fundou a Red Hat e, de imediato, integrou-a à ACC Corporation. Então, o fundador desta, Robert “Bob” Young, unificou os negócios, renomeou-os como Red Hat e foi seu CEO até 1999, quando saiu para criar o site de autopublicações Lulu.com.

Em agosto do mesmo ano, a Red Hat lançou sua oferta inicial de ações (IPO) de modo espetacular: nos últimos dias de setembro, sua capitalização de mercado tinha atingido US$ 6,5 bilhões. Outro fato importante, também ocorrido em 1999, foi a Red Hat adquirir a Cygnus Solutions, empresa que tinha uma década de vida e havia demonstrado que, com estratégia integrada, era possível ganhar dinheiro com software livre.