Vivemos em uma era na qual a desagregação é a regra. Setor após setor, executivos adotam medidas deliberadas para separar as cadeias de valor e transferir atividades e funções importantes para fornecedores externos.

A tendência de terceirização ficou mais visível nos anos 1990, quando empresas como a IBM começaram a terceirizar não apenas as atividades de fabricação, mas também de projeto, e chegou ao ápice ao longo da década de 2000, quando até mesmo companhias como a Boeing passaram a terceirizar atividades de inovação.

O que acontece, no entanto, quando as empresas se tornam muito dependentes de fornecedores externos e transferem para eles controle em excesso? O que acontece, especialmente, quando falta a esses fornecedores o mesmo grau de entendimento e conhecimento de que dispõe a empresa sobre como elementos importantes do produto ou serviço se combinam?