Como dizem, a necessidade é o motor da inovação. No momento em que fomos proibidos de viajar, frequentar escolas, ir aos shoppings ou aos nossos encontros sociais e tivemos de ficar em casa, nos vimos obrigados a inovar e a reorganizar nossas vidas em torno de uma nova rotina, preservando algumas das nossas atividades essenciais.

Para os fãs do universo digital que, como eu, já realizavam boa parte de suas atividades digitalmente, o impacto, em termos práticos, não foi tão grande. Continuamos fazendo compras, pagando contas, participando das aulas, assistindo a filmes e lendo jornais com o apoio da tecnologia. Ou seja, não houve uma mudança radical.

Mas como sempre há espaço para evoluir, resolvi experimentar outros hábitos e confesso que fui surpreendida. Descobri, por exemplo, que é possível, sim, fazer atividades físicas como ioga e meditação na sala da minha casa, no horário e na duração mais conveniente para mim. Outra (re)descoberta foi a Peloton, empresa fundada em 2012 com sede em Nova York, cujo principal produto era uma bicicleta de spinning que permitia aos usuários participarem remotamente de aulas. Recentemente, a empresa lançou o Peloton Digital, um serviço de assinatura mensal que permite participar de aulas de ciclismo, corrida (em esteira e ao ar livre), ioga e meditação via streaming.