Novas regulamentações, novos investimentos, novas tecnologias e novos valores: esses são os quatro fatores que vêm aumentando tanto a oferta de “talento verde” como a demanda por ele. O problema, contudo, é que muitos líderes empresariais ainda não estão preparados para tirar proveito desse novo profissional, que estimula a sustentabilidade dentro das empresas. Eles em geral o associam ao que é conhecido comumente como “trabalhos verdes”, vislumbrando-o apenas em setores em que os desafios e as oportunidades associados à sustentabilidade são óbvios, como o de energia. No entanto, o talento verde também é necessário em atividades em que as implicações são menos claras, como a área bancária.

Felizmente, a forma como as empresas adaptaram suas políticas e práticas de captação e retenção de talentos à revolução da internet pode jogar luz sobre o tema. Há apenas uma década, organizações de todos os tipos aprenderam a localizar, atrair e desenvolver novos profissionais cercadas de um contexto de mudança semelhante. As que agiram à frente de seus concorrentes ao transformar a gestão de talentos leram os sinais dos tempos: que a internet havia chegado para remodelar os negócios de modo permanente.

Grau semelhante de mudança nas estratégias de gestão de gente promissora é necessário hoje, à medida que as empresas percebem que o foco na sustentabilidade é uma prioridade tanto do ponto de vista estratégico como operacional.