A teoria conhecida como moneyball revolucionou o beisebol no começo deste milênio e foi registrada em filme. Nele, o treinador vivido por Brad Pitt usava análises de dados dos jogadores para identificar seus reais talentos e antecipar o respectivo desempenho. Isso possibilitou que sua equipe comprasse atletas que estavam subvalorizados no mercado e vendesse os sobrevalorizados, levando times menores, como o seu, a competir de igual para igual com os grandes.

O futebol brasileiro ainda não descobriu a teoria, mas nossas empresas, sim. Elas vêm percebendo que a análise de informações sobre seus colaboradores pode fazer com elas o mesmo que a teoria do moneyball fez com o beisebol. Começamos a entrar na era do people analytics –mais uma expressão em inglês para memorizar.

“Quando utilizamos dados para entender quais comportamentos no local de trabalho tornam as pessoas mais eficientes, felizes, criativas, líderes, seguidoras, pioneiras, especialistas, estamos fazendo people analytics”, explica Ben Waber, pesquisador do MIT Media Lab e autor do livro People Analytics: How Social Sensing Technology Will Transform Business and What It Tells Us about the Future of Work.